O que fazer em Lisboa no Inverno

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O que fazer em Lisboa no Inverno

Como é a temperatura de Lisboa no Inverno?

O inverno em Lisboa é fresco, com alguma precipitação e de céu parcialmente encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 8 °C no Inverno a 29 °C no Verão e raramente é inferior a 5 °C no Inverno ou superior a 34 °C no Verão

Durante o dia, a temperatura no inverno em Lisboa não costuma chegar abaixo dos 10ºC. A mínima pode chegar aos 8ºC (de madrugada), mas a temperatura média fica por volta dos 12ºC o que faz de Lisboa uma das melhores Capitais Europeias para visitar no Inverno.

1 – Explorar o Museu Calouste Gulbenkian

Além dos fantásticos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, a fundação tem um dos melhores museus da Europa com cerca de 6 mil obras entre antiguidades e arte moderna. Se ficar com frio durante o passeio pode sempre beber um chá biológico na cafetaria do Centro Interpretativo da Fundação Calouste Gulbenkian.

2 – Ouvir Fado Vadio

Fado para se ver e se ouvir de perto, sem cerimónias, é para aqueles que não se importam de ouvir de pé ou colados a um desconhecido, disputando um lugar num espaço normalmente pequeno, mas onde o que acontece é da maior grandeza: é o fado vadio que se apresenta.

No Chiado, Alfama, na Mouraria, na Graça ou até mesmo em Santa Apolónia existem diversos espaços com Noites de Fado.

3 – Beber um copo de vinho quente

Esta tradição dos países do norte e centro da Europa chegou a Lisboa para ficar. Pode aquecer as suas noites com vinho quente em Santos, ou no Chiado. Mas aproveite porque esta bebida só é servida até à primavera.

4 – Visitar o Aqueduto das Águas Livres

Aproveite para visitar esta obra prima da engenharia hidráulica num dos dias em que a chuva dê uma brecha à capital. Este Monumento Nacional, construído entre 1731 e 1799, tem arcos tão fortes que resistiram ao sismo que abalou Lisboa em 1755. O percurso é visitável entre Campolide e o Parque Florestal de Monsanto e tem uma vista fantástica sobre a cidade. O bilhete custa 3€ a partir dos 13 anos. O aqueduto está aberto a visitas de terça-feira a sábado das 10h00 às 17h30. No primeiro sábado de cada mês, às 11h00, há visitas guiadas, mas tem de marcar previamente (218 100 215).

5 – Centro Cultural de Belém

O Centro Cultural de Belém é um bom destino para um dia de Inverno. Promete exposições de arte moderna e contemporânea no Museu Coleção Berardo, espetáculos nos seus dois auditórios, refeições nos vários restaurantes e até compras. Se nos distraímos um pouco, passa o dia sem darmos por isso.

6 – Museu Nacional de Arte Antiga

O Museu Nacional de Arte Antiga oferece o maior conjunto de obras classificadas como “tesouros nacionais” e com restaurante para recuperar forças da visita.

Conhecido como o Museu das Janelas Verdes, o Museu Nacional de Arte Antiga alberga o mais vasto acervo de obras nacionais e estrangeiras existentes no pais, compreendendo o maior número de obras classificadas pelo Estado como “tesouros nacionais”. Da Idade Média aos alvores da Contemporaneidade são várias as obras de pintura, escultura, artes decorativas e ourivesaria que merecem uma visita. A coleção de arte portuguesa, que vai do séc. XIV ao séc. XIX, é a mais rica do país e inclui os famosos Painéis de São Vicente, cuja autoria ainda hoje é motivo de polémica, e a Custódia de Belém, obra mestra da ourivesaria portuguesa, atribuída a Gil Vicente. Destacam-se ainda obras de mestres europeus como o renascentista Piero della Francesca, o alemão Albrecht Dürer e o holandês Hieronymus Bosch, com o seu tríptico “Tentações de Santo Antão”. O seu jardim alberga uma acolhedora esplanada com vista para o rio.    

Entrada:
6€; 3€ (estudantes, Cartão Jovem, >65); grátis (<12, domingos e feriados até às 14:00 para residentes em Portugal).

7 – Museu do Oriente

Inaugurado em 2008, o Museu do Oriente é um dos mais ativos polos culturais da cidade, com exposições permanentes, temporárias e um cartaz cultural diversificado e em constante atualização. O Museu pertence à tutela da Fundação do Oriente e assume-se como um espaço cultural dedicado às relações históricas, culturais e artísticas entre Portugal e os países do Oriente. O Museu está instalado no Edifício Pedro Álvares Cabral, em Alcântara, nos antigos armazéns da Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau, alvo de um ambicioso projeto de reabilitação e reconversão museológica liderado pelo arquiteto João Luís Carrilho da Graça.

Entrada: 6€ (adultos), 3,5€ (mais de 65 anos), 2,5€ (estudantes), 2€ (6-12 anos), grátis (0-5 anos e sextas das 18:00 às 22:00)

8 – Oceanário de Lisboa

Criado para a última exposição mundial do século XX, com o lema “Os Oceanos, um património para o futuro”, o Oceanário de Lisboa afirma-se no século XXI como local de passagem obrigatória na capital portuguesa, recebendo cerca de 1 milhão de visitantes todos os anos. Isto torna-o no equipamento cultural mais visitado em Portugal, com a sua localização única sobre o Rio Tejo na zona do Parque das Nações. Totalmente dedicado aos Oceanos, o Oceanário de Lisboa tem quatro aquários principais dedicados aos Oceanos Atlântico, Indico, Pacífico e Antártico, onde habitam um imenso número de espécies marinhas. O equipamento integra ainda um segundo edifício, mais recente, o Edifício do Mar, decorado com uma fachada cerâmica, a fazer lembrar as escamas de um peixe.

Além do seu papel como local de exposição dos habitats marinhos, o Oceanário de Lisboa tem também um intenso leque de atividades educativas disponíveis, com especial relevo para a possibilidade das crianças ficarem uma noite a dormir neste equipamento cultural. Os projetos de investigação também têm um aliado neste espaço, já que o Oceanário apoia e participa em múltiplas iniciativas de proteção e conservação de ecossistemas e animais marinhos, como tubarões-martelo, tartarugas marinhas, anfíbios, lampreias, pradarias marinhas e também alertando para a necessidade de um consumo sustentável dos recursos dos mares. Espaço multifacetado, mas totalmente destinado ao mar, o principal objetivo do Oceanário de Lisboa é promover os oceanos e sensibilizar para a importância deste habitat e do dever global de ajudar à sua conservação, através de uma mudança de comportamentos e mentalidades.  

Entrada: 
15€, 10€ (4-12, >65), grátis (<3) 

9 – Lisboa Story Centre

No Terreiro do Paço, o Lisboa Story Centre proporciona uma experiência única: dá a conhecer a história da cidade, desde a sua fundação até à atualidade, com recurso a suportes multimédia e várias cenografias. De forma lúdica e interativa, o visitante é convidado a realizar uma “viagem no tempo” e assim conhecer os principais acontecimentos da memória coletiva da capital portuguesa. A simulação do terramoto que devastou Lisboa em 1755 é um dos pontos altos do percurso expositivo. Na sala Lisboa Virtual é possível consultar mais histórias, mapas e fotografias da cidade através de ecrãs táteis, de um mapa interativo e painéis de imagens sensíveis ao movimento dos visitantes.

A visita tem a duração aproximada de 60 minutos e é orientada por um audioguia que funciona automaticamente ao ritmo de cada visitante. 

Entrada: 7€ (adultos), 5€ (estudantes ≥16, ≥65), 3€ (crianças dos 6 aos 15 anos), grátis (crianças até aos 5 anos), 18€ (famílias – 2 adultos + 2 crianças <15)  

10 – Pavilhão do Conhecimento

Quem disse que a Ciência não é divertida? O Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva é a prova de que o saber não tem de ser uma coisa chata e maçadora, já que neste museu interativo há sempre divertidas exposições e eventos à espera de todos os visitantes. Atividades como pedalar numa bicicleta suspensa metros acima do solo ou pilotar um foguetão de hidrogénio são algumas das opções que os visitantes do Pavilhão do Conhecimento já puderam experimentar.
O Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva ocupa um dos espaços que mais visitas recebeu durante a Expo 98, o Pavilhão do Conhecimento dos Mares, que durante 132 dias recebeu mais de 2,5 milhões de visitantes na Exposição dos Oceanos. Esta obra, da autoria de Carrilho da Graça e inaugurada a 25 de Julho de 1999, já recebeu diversas visitas ilustres, como Heinz Fischer, Bill Clinton e Bill Gates. Mas para o Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva cada visitante é especial, já que o variado e sempre renovado cartaz de atividades e exposições do espaço tem opções para todos os gostos e idades.
É também neste local que fica a sede da Ciência Viva, iniciativa que visa fomentar o gosto pelo conhecimento e pela ciência nos mais jovens. O Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva é um edifício facilmente identificável pelo imenso volume da sua nave central, através da qual se pode aceder ao amplo espaço aberto no centro do pavilhão com várias montagens dedicadas ao saber.
Existem ainda no local uma loja de recordações e a cafetaria Café Ciência, porque o conhecimento abre o apetite.

Entrada:
Bilhete normal: 9€; Bilhete Família: 24€; Jovens: 7€; Crianças e Seniores: 6€.

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